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Apresentação

O Dossiê Tormentos

Enfim, o grande dia

Homenagem ao Prof. Reynaldo Tavares

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APRESENTAÇÃO

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Homenagem ao profesor Reynaldo Tavares

reynaldo.gif (16899 bytes)Antes de mais nada, devemos salientar que esta página não é nenhum desprezo ao jornalista Luis Guerra, repórter da Rádio Capital, ou ao professor Francisco Nunes, da Faculdade Cásper Líbero. Os dois, é claro, fizeram sua avaliação e apontaram qualidades e defeitos que seguramente foram assimilados da mesma forma por todo o grupo.

O fato é que este homem à esquerda é, sem dúvida alguma, um dos maiores entendidos no assunto em todo o país, se não é o maior. O professor Reynaldo C. Tavares, autor do excelente livro Histórias que o Rádio Não Contou - da Galena ao Digital, desvendando a Radiodifusão no Brasil e no Mundo, é bacharel em ciências sociaise jornalista, atuando por muitos anos como radialista. Uma pessoa cuja capacidade está acima de qualquer suspeita.

O professor Reynaldo Tavares estava lá, naquela sala de aula, e viu tudo. Absolutamente tudo, inclusive AQUELE slide. Antes, é claro, ele precisou ser "submetido à tortura", ouvindo todo o programa piloto preparado por nós e entregue a todos os avaliadores.

O professor Reynaldo Tavares foi o último a usar da palavra para dar seu parecer ao projeto. E o fez durante longos minutos. Falou com muita propriedade a respeito de inúmeros deslizes, entre os quais, a "falta de cultura linguística, imprescindível a qualquer indivíduo que queira abraçar a fascinante carreira de speaker de áudio". Ele lembra que, no apêndice de seu livro, denominado "Regras para um bom comunicador", a colocação da voz é apenas o oitavo item mais importante dentre as dez regras estabelecidas por ele.

A propósito, esta declaração virou motivo de piada quando Luis Guerra elogiou a voz do apresentador do programa, André Rosa, que rapidamente agradecu o elogio mas lembrou: "este é apenas o oitavo item mais importante...".

O professor Reynaldo Tavares também falou a respeito da plástica do programa, definindo-o como "barulhento" e "poluído". É claro, gosto não se discute, e mesmo não definindo nenhuma referência em relação ao que é comum ouvirmos no FM, ou mesmo no AM, foi uma opinião respeitada. Ele também implicou com o nome do programa, alegando que "tormento" lembra algo ruim, inaudível, que certamente iria espantar o incauto ouvinte que não saberia do que se trata. Nesse instante, o professor Reynaldo Tavares seguiu sua perfeita lógica semântica, mas esqueceu que o nome também é um trocadilho do consagrado programa de esportes da TV Cultura.

Mas o que mais surpreendeu a todos foi o fato de que o professor Reynaldo Tavares utilizou-se da maioria do tempo para defender o AM, uma faixa de frequência que todos nós gostamos respeitamos, ouvimos, e até já trabalhamos. Mas que, durante a apresentação, foi colocada num patamar inferior ao FM nos aspectos descontração, número de ouvintes e, em consequência disso, comercial. Coisa que, comprovadamente, não deixa de ser verdade.

Somado a uma excelente explicação histórica, o professor Reynaldo Tavares garantiu que o AM não vai acabar, conforme foi "sugerido em nossa apresentação". Explicou ainda que o AM terá, em breve, novas tecnologias de transmissão, melhorando a qualidade de recepção de áudio sem perder as características do sinal. E foi ainda mais longe: "O rádio surgiu do AM, a humanidade deve muito ao AM em muitos momentos históricos em todo o mundo". Por fim, destacou a constante evolução tecnológica do AM e a sua atual importância, ao levar informações em tempo real aos ouvintes a uma distância bem maior que a do FM.

Uma verdadeira aula, sem sombra de dúvidas. Mas que, infelizmente, nada tinha a ver com a avaliação do projeto em si, como pensávamos que iria ocorrer.

Resumindo: o professor Reynaldo Tavares e os demais membros da banca nos deu 7,5 pelo projeto, sem sequer discutir conosco a respeito do público alvo do programa ou seus aspectos mercadológicos.

Enfim, fomos aprovados. Mas no instante seguinte ao ouvirmos nossa nota, permanecemos calados. Perplexos. Como se estivesse faltando alguma coisa em nossa avaliação. Depois de agradecermos aos espectadores, um tanto quanto sem jeito, vieram alguns segundos de silêncio total, e em seguida, aplausos.

André Coutinho, André Rosa, Antônio César e Marcus Tadeu passaram então a agradecer, um a um, os amigos e amigas que assistiram àquela apresentação e que parabenizaram pelo resultado, sem esquecer de criticar a avaliação.

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